Quinta-feira, 08 de março de 2018
Última Modificação: 08/03/2018 09:25:37 | Visualizada 887 vezes
Segundo Planalto, prefeitos demonstraram interesse em participar do processo de enfrentamento da violência. Eles terão R$ 10 bilhões da linha de crédito do BNDES para investimentos em segurança.
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O encontro de Michel Temer com os prefeitos teve um clima melhor do que a reunião com os governadores, na semana passada. Houve menos reclamações e mais propostas de solução para o problema da segurança pública.
Na avaliação do Planalto, os prefeitos se mostraram muito mais interessados em participar do processo de enfrentamento da violência.
O presidente Michel Temer abriu a reunião convocando os prefeitos das capitais a participarem da mobilização para resgatar a segurança nos municípios.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungman, detalhou o propósito da criação da nova pasta e sua missão de coordenar a interlocução do governo federal com os estados e municípios em matéria de segurança.
Vinte e um prefeitos, um vice e um prefeito em exercício compareceram. Foi dada a palavra a todos.
O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), citou a eficácia do uso de câmeras e iluminação públicas. Disse que esses dois instrumentos ajudaram a reduzir em 78% os crimes na cidade.
O prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), contou da experiência com projetos de ocupação de espaços públicos, que tem surtido efeito no combate à violência.
Vários projetos, ideias e sugestões foram apresentadas pelos prefeitos presentes, sempre acompanhados de pedidos de acesso a recursos para implantação e ampliação dessas iniciativas.
Os R$ 42 bilhões da linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para investimento em segurança, anunciados pelo governo na semana passada, incluem prefeituras também. O governo diz que serão R$ 32 bilhões para os governos estaduais e R$ 10 bilhões para municípios.
Os prefeitos também ouviram a promessa de inclusão de projetos no Programa de Parceria Público-Privada, coordenado pela Secretaria Geral da Presidência.
A ideia é oferecer financiamentos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco do Brasil e do BNDES a setores privados para infraestrutura de espaços públicos, como, por exemplo, instalação de câmeras.
Após as conversar com governadores e prefeitos, o próximo passo do ministro Raul Jungmann, é envolver no mutirão nacional pela segurança pública entidades da sociedade civil, como associações e igrejas.
Fonte: Por Délis Ortiz, TV Globo, Brasília